A Vila Verde, no interior de Garuva, é conhecida pelas chácaras que florescem escondidas entre a Mata Atlântica aos dos pés da Serra do Mar. Em uma delas, na beira do Rio São João, o grupo de primos prosseguia uma divertida conversação ao anoitecer.
Era tanto assunto e risadas que pouco prestaram atenção na euforia que os cachorros começaram a fazer, madrugada a dentro, em volta da propriedade. Quando notaram a folia, que era feita de latidos e uivos excessivos, todos concordaram de que seriam latidos para animais selvagens que costumam circular pela floresta presente em volta da casa. Talvez, uma das tanta cobras.
Como um spoiler do futuro, o que se soube posterioremente é que os vizinhos também notaram uma movimentação estranha por entre as árvores.
As conversas foram vencidas pelo sono e todos foram dormir. Mas, quando o relógio apontava as primeiras horas do dia seguinte, um sensação esquisita despertou um dos primos. Seu corpo começou a aquecer de forma repentina e misteriosa, encharcando as roupas de cama e as do próprio corpo.
A situação foi tratada como febre, mas, para quem já vivenciou noites febrias, aquele calor que tomara conta não se assemelhava com ela. Na verdade, não se assemelhava com qualquer outra sensação vivida antes. A medicação o fez apagar em sono.
Seu despertar foi causado por uma pergunta surpresa: O que é isso? Apontava a namorada para seu ombro. Nele, amanheceram as marcas do que pareciam ser quatro longos dedos. No andar abaixo do quarto, mais especificamente, do lado de fora, em frente à casa, os questionamentos continuavam.
Ao buscar por seu carro estacionado abaixo da janela do quarto de quem amanheceu com a estranha marca, o outro primo identificou uma fina substância, semelhante a um emaranhado de teias de aranha, em cima do para-brisa e um pouco no capô.
Em um primeiro momento, o dono do veículo não deu importância ao material, nem o lincou com o ocorrido andar acima. Até que ele, como um despertar curioso, resolveu prestar mais atenção no carro e concluiu: não foi apenas aquela substancia deixada ali. Foram três marcas, formando um pequeno triângulo, que davam a entender que alguma coisa havia apoiado no capô e acessando a janela do quarto mais em cima.
A substância desaparecera instantaneamente assim que tocadas; as marcas no ombro permaneceram presentes por 30 minutos, mas a fotografia tornou-se a prova permanente de que algo oculto, possivelmente, estaria visitando Garuva.

As marcas
O relato descrito acima fez parte da matéria publicada pelo Folha Norte SC, no ano de 2020, onde conta o acontecimento atípico presenciado pelo morador Aguinaldo Nascimento. Ao descobrir sobre o fenômeno ocorrido no bairro Vila Verde, o ufólogo Luiz Prestes Junior, líder do Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina (GPUSC), iniciou uma investigação para decifrá-lo e passou a fazer visitas à propriedade.
Pela fotografia e munido com os depoimentos das testemunhas, Luiz identificou, primeiramente, que a marca não foi feita por uma mão humana, pois, haviam apenas quatro dedos e, em comparação, observou que eles eram longos demais. A prova fotografada vai de encontro com demais relatos sobre esses seres identificados circulando em torno da Estrada Cornelsen, Itapoá; do Distrito do Saí, em São Francisco do Sul, e no Palmital, em Garuva, como menciona Luiz.
O ufólogo conta que é comum haver marcas na pele quando ocorre um contato corporal com esses seres, em sua experiência com a temática, essa mancha seria o registro de um contato de 4° grau com uma entidade biológica de outro planeta. Como a marca esteve presente por minutos no corpo do morador de Garuva, Luis acredita que ela foi deixada propositalmente.
“Como se o ser quisesse que o contato fosse registrado”, destaca.
Durante as pesquisas de campo na chácara onde ocorram os fenômenos, a equipe de pesquisadores fez uma série de análises do local, como: posição da cama em relação à janela; modo como Aguinaldo estava deitado; modificações nos solos e na vegetação ao redor da propriedade, além de entrevistas com vizinhos e as próprias testemunhas. O resultado da coleta de informações fez seis apontamentos:
- “Ouvimos os relatos do Aguinaldo, de sua namorada e outra testemunha que estava na casa na noite do evento e não houve contradição nos dados relatados.
- Durante a noite do evento, houve uma agitação muito grande dos cães da residência e da vizinhança. Fato confirmado por outros vizinhos que foram entrevistados. Todas as testemunhas relataram que parecia haver algo ao redor da casa ou nas imediações.
- Algo que não conseguimos identificar estava entre o capô do veículo estacionado em frente à residência e à janela do quarto do Aguinaldo, possivelmente pairando no ar (suposição). Este suposto objeto deixou a marca de três pontos sobre o capô do veículo e também foi o responsável pelo fenômeno: “cabelo de anjo”.
- Após simulações no quarto da testemunha, identificamos que a marca no ombro foi gerada quando Aguinaldo estava deitado de costas. Acredita-se que o que tocou Aguinaldo, estava segurando seu corpo para que ele permanecesse deitado.
- A mancha no corpo pode estar relacionado com o calor no corpo que fez com que Aguinaldo acordasse durante a madrugada.
- O evento que originou a mancha no corpo ocorreu no período que o Aguinaldo voltou a se deitar, na madrugada, até quando acordou“.
Marcas do solo
A surpresa para a equipe que acompanhou o caso foi constatar uma coincidência. Naquele mesmo ano, o GPUSC estudava o caso de marcas deixadas na vegetação, na localidade de Garuva Acima, perto da ponte invertida, a 2 km da chácara de Aguinaldo.

A marca, que tinha três metros de diâmetro, possuía um aspecto de vegetação queimada, a qual, não cresceu mais após o suposto pouso de um Objeto Voador Não Identificado (Ovni). Testemunhas afirmaram que no mesmo local, assim como no capô do veículo, encontraram o “cabelo de anjo”, nome dado pela ufologia para designar esse material que costuma aparecer após manifestações ufológicas.
“Havíamos sido contatados por uma moradora de Garuva, que solicitou para não ser identificada, informou ter avistado quatro luzes de formato esférico realizando movimentos circulares no céu e seguindo em direção às montanhas da serra do mar, e retornado para uma área aberta próxima a sua residência. Em determinado momento, uma dessas luzes deixou a formação e desceu, desaparecendo atrás das árvores, dando a impressão que a luz tinha pousado no solo”, contou.
O ufólogo afirma que analisamos a marca no solo, e ela tinha, de fato, um formato ovalado e estava com o capim queimado e seco em seu interior. “Aparentava que um objeto havia tocado o solo e deixado a marca no local”, disse.
As luzes
Relato 1
2019. Por volta das 18:44 hrs deste domingo (25), recebemos mensagens de duas testemunhas que avistaram um objeto em formato circular no céu, no município de Garuva, no Norte de Santa Catarina.
Segundo as testemunhas, o objeto não emitia barulho e possuía uma luz opaca em seu centro e esta luz iluminava o restante do objeto. O objeto seguia da serra do mar em direção ao município de Guaratuba, no Paraná, e não estava muito alto.

Uma das testemunhas, Sr. João Carlos, informou que o objeto estava voando mais baixo que os aviões que cruzam a região e o mesmo possuía um formato circular e que não poderia ser um avião, balão ou drone. O Sr. João tirou uma foto com o celular, mas a imagem ficou escura e não conseguimos identificar o objeto, mesmo inserindo filtros à imagem.
Às 18:55 hrs, recebemos a ligação de uma terceira testemunha que avistou um objeto com as mesmas características se deslocando no céu sobre o município de Guaratuba, Litoral Sul paranaense.

A testemunha, Sra. Maria, informou que tentou tirar uma foto com seu celular, mas o mesmo não conseguia focar no objeto, então ela procurou observar sua trajetória e repassar seu avistamento ao GPUSC. Infelizmente, analisamos a foto tirada pela primeira testemunha, mas não conseguimos identificar qualquer objeto na foto, devido a mesma estar em baixa resolução. Atualização: recebemos relatos de avistamento de objetos em Balneário Camboriú, Governador Celso Ramos e Florianópolis no começo da noite deste domingo.
Relato 2
Garuva-SC, 23 de janeiro de 2015 – 20h00min
A Sra. Marisa Rita, seu esposo e filho avistam um grande objeto triangular parado sobre a vegetação, em um campo aberto. Eles estavam finalizando as atividades diárias na propriedade rural e avistaram o objeto parado a poucos metros do solo, por vários minutos. Posteriormente, o objeto subiu a grande altura e se dirigiu em direção às montanhas da serra do mar, sentido Monte Crista.
Segundo as testemunhas, o objeto não emitia nenhum tipo de som, era de coloração escura e puderam perceber que era triangular devido as três luzes embaixo do objeto.
Relato 3
Garuva-SC, 18 de março de 2015 – 18h15min
O Sr. Jorge Luiz estava seguindo de carro com sua esposa e dois filhos pela estrava que liga Garuva a Guaratuba. E na região conhecida como Palmital, o filho do casal disse ter avistado uma luz no céu. O Sr. Jorge brincou dizendo que se tratava de um disco voador e que estava vindo buscá-los.
O objeto emitia uma forte luz e começou a se aproximar do veículo. E o Sr. Jorge parou o carro, saiu do mesmo junto com seus dois filhos e a esposa para tentarem ver melhor o objeto.
Podiam ver uma forte luz vindo do Leste e, de repente, o objeto apagou a luz e virou em direção ao veículo. E, ao se aproximar as testemunhas, notaram que se tratava de um objeto triangular, maior que um ônibus, e sem emitir qualquer tipo de som.
O objeto passou sobre as testemunhas, a uns 200 metros de altura, segundo eles, fez o retorno e voltou a passar sobre o veículo e seguiu em direção a Leste.
O Sr. Jorge comentou que no momento que o objeto sobrevoou o local onde estavam ele pensou o pior, pensou que poderia acontecer algo com ele e sua família. A filha do casal tentou fotografar o objeto com o celular, mas as fotografias estavam brancas como se tivessem sido tiradas de uma forte luz.
O Sr. Jorge procurou o GPUSC para relatar o ocorrido, forneceu as fotos do celular e nos levou ao exato local onde ocorreu o avistamento.
Identificando a localidade do Palmital, interior de Garuva, como um local de constantes avistamentos de seres não humanos e, também, de Ovnis, o ufólogo Luiz complementa os depoimentos com um importante relato colhido de um controlador de tráfego aéreo que passava pela região durante a madrugada, no ano de 2019.
“Ele avistou uma forte luz entre as árvores. Quando tinha um descampado, ele avistou um objeto que tinha em volta de 30 metros de diâmetro, discoidal, pairando sobre a vegetação. Ele quis parar o carro para ver, mas a noiva dele começou a gritar, entrou em desespero. Ele tentou pegar o celular para tirar a foto, mas a câmera ficou como se tivesse com estática, falhou. É um caso interessante, porque é uma pessoa acostumada com aviões, helicópteros, e conseguiu distinguir o objeto incomum a nós”, ressaltou. Outro avistamento relatato ao grupo de pesquisa ufológica, foi um objeto em formato de charuto, do tamanho de um campo de futebol, flagrado sobrevoando o Palmital.
As imagens registradas dos acontecimentos passam por perícia com software para identificar possíveis alterações. Quando é comprovado que a fotografia é legítima, inicia-se o processo para classificar o objeto, que pode ser um satélite, meteoro, avião, lixo espacial, um planeta, uma estrela ou a própria estação internacional.
Para isso, Luiz lista uma série de aplicativos, além de dados fornecidos pela site da Nasa, que são usados pela equipe para acompanhar a movimentação no céu gerada pela rota de satélites, de meteoros, aviões e da estação, com uma precisão de horários. “Sempre perguntamos para as testemunhas a data, o horário e a posição que o objeto estava no céu, para fazer a comparação”, complementou. Quando há a comprovação de que o objeto não se enquadra nas classificações, ele é denominado como Ovni.

A montanha
Há quem a busque pela aventura, desafiando o fôlego em longas trilhas, paredões rochosos e descampados. Há em a busque por sua história, caminhado sobre centenárias escadarias de pedra e tocando monolíticos contruídos por autores ainda incertos. Há quem busque por sua fé cristã, em peregrinações próximas à Páscoa. Há quem a busque pela chance conhecer possíveis outras existências. O Monte Crista tornou-se uma montanha eclética e cada vez mais visitada.

Com sua crista protuberante, é de notar, por meio de histórias e em vestígios históricos, que o local sempre chamou atenção de quem a contemplou. Acompanhando sua beleza, é aderente à montanha uma certeza de que algo misterioso ocorre entre as matas e campinas, instigando pesquisadores de topo o país. Dentre eles, os ufólogos.
Os casos de luzes misteriosas no céu, somado com fenômenos de contatos extraterrestres no Monte Crista, Campos do Quiriri e na região urbana e rural, fazem de Garuva, de acordo com Luiz, o município com mais relatos de manifestações ufológicas do Norte de Santa Catarina.
Seguidos na trilha e em volta da barraca
São diversos casos semelhantes nos últimos anos, enfatiza o ufólogo Luiz. “No anoitecer, após avistamentos de Ovnis no céu, há relatos desses seres, próximos, cruzando as trilhas. As pessoas relatam que elas sentem estarem sendo seguidas ou observadas e, em determinado momento, avistam esses seres acompanhando eles ou metros à frente”, contou sobre montanhistas que testemunharam a presença desses seres no Monte Crista e em demais pontos dos Campos do Quiriri.

Outro fenômeno constantemente contatado à equipe de pesquisas são as aparições dessas entidades no silêncio da madrugada.
“No Monte Crista, pessoas estavam acampando e ouviram pessoas andando em volta da barraca. Pensaram ser outras pessoas fazendo trilha, acabaram por sair da barraca e avistaram esses seres humanoides”, complementou.
Luiz descreve-os, baseando-se nas descrições de testemunhas, que esses seres denominados como extraterrestres são semelhantes aos humanos: magros, altos, braços e pernas finas; possuem cabelos longos e claros e costumam usar uma espécie de uniforme.
Com os constantes relatos de interações com possíveis extraterrestres, Luiz comenta que o Monte Crista tornou-se conhecido nacionalmente, instigando visitantes a procurarem pelo local especialmente para buscar estes contatos.
Campos do Quiriri
Entre o conjunto de montanhas que compreende os Campos do Quiriri, que possui cerca de 30 cumes cuja altura varia entre 1.300 a 1.580 metros, o vasto território composto, principalmente, por vegetação montanhosa, pertence a três municípios: Campo Alegre, Garuva e Joinville.
Em quase 15 anos de pesquisas, o Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina colhe centenas de relatos dos fenômenos ufológicos que ocorrem no local, geralmente, à noite; pelas trilhas e volta das barracas como citado anteriormente.
2019. Carlos e Mariana foram as duas pessoas do grupo que presenciaram o fenômeno inicialmente e que posteriormente alertaram o restante do grupo.
Carlos relata que o grupo optou em acampar nos Campos do Quiriri no começo de julho de 2019, eram por volta das 20 horas de sábado, as barracas estavam armadas uma ao lado da outra e em frente das mesmas, o grupo estava reunido preparando o jantar. E, para melhorar a iluminação no local, Mariana se dirigiu para sua barraca, para pegar uma lanterna maior que poderia ajudar na iluminação, já que eles estavam utilizando lanternas pequenas.
Carlos comenta que a Mariana havia ligado a lanterna dentro da barraca e ele olhou para a barraca para brincar com Mariana, que era para iluminar o lado de fora e não o lado de dentro. E, neste momento, ele avistou uma forte luz no céu que chamou sua atenção. A luz era branca e de formato esférico e aparentava não estar muito alta, comparado com o terreno.
Quando Mariana saiu da barraca, Carlos pediu para ela apagar a lanterna e olhar para trás, porque parecia que um avião estava vindo na direção deles. Os dois olharam para o sentido Oeste e avistaram aquela forte luz no céu que logo depois apagou.
Não levou nem 2 minutos o tempo para a Mariana fechar a barraca e caminhar uns 3 metros até o Carlos para entregar a lanterna, quando a luz voltou a aparecer, mas quase sobre o acampamento.
Carlos e Mariana deram um grito ao mesmo tempo e todos do grupo olharam para o céu para ver aquela forte luz.
Então a luz apagou novamente e segundo depois o inacreditável ocorreu, conforme relatado pelo grupo, a luz apareceu novamente por alguns segundos e apagou e logo após várias luzes menores acenderam sobre o acampamento.
Eles puderam perceber que aquela luz pertencia a um grande objeto de formato discoidal, de coloração escura, e que naquele momento estava com várias luzes ligadas ao seu redor.
Mariana, Carlos e outros do grupo pegaram seus celulares para tirar uma foto do objeto, mas todos os equipamentos simplesmente não respondiam a comandos, estavam travados. Não conseguiam ativar a câmera para registrar uma foto ou vídeo.
O grande objeto sobrevoou o acampamento devagar e seguiu sentido Leste, em direção ao mar, e quando estava uns 300 metros a frente, conforme estimativa do grupo, saíram cinco luzes de formato esférico do objeto e seguiram para o Leste em uma velocidade muito grande. logo após o objeto apagou todas as luzes e não pôde mais ser visto.
Carlos informou que minutos depois os celulares de todos do grupo voltaram a funcionar corretamente, e que terem presenciado o tal Ovni mudou a opinião deles sobre discos voadores.

O Monte Crista e os triâgulos energéticos
A parapsicóloga Mirabel Krause, autora dois livros sobre a temática ufo, tem como objeto de pesquisas as formações triangulares e os mecanismos energéticos que elas desenvolvem em uma região que as contemplam. Um ponto crucial de seu estudo são as montanhas e como elas geram essas ligações, além de demais regiões específicas consideradas campos de manifestações ufológicas.
“Textos bíblicos trazem inúmeras passagens que se referem a importantes montanhas, sendo elas o elo ou “rádio de comunicação” entre homem e Deus”, citou.
Baseando-se nos relatos colhidos pelos pesquisadores de ufologia da região e da América do Sul, Mirabel identificou um primeiro triângulo de dimensões internacionais, ligando o Monte Crista, em Garuva, ao sítio arqueológico de Twanaku, na Bolívia e ao Cerro Uritorco, em Córdoba, na Argentina. As laterais do triângulo possuem 1,6 mil km; sua base superior chega a 2,3mil km.

Em um segundo triângulo presente na região Nordeste de Santa Catarina, formado pela Montanha do Cantagalo, em São Francisco do Sul; Castelo dos Bugres, em Joinville, e Monte Crista, em Garuva, Mirabel identificou suas posições e distâncias precisas: com dois lados de 21 km de comprimento e a base com 32 km.

Porém, a formação triangular não contemplava a região do Rio do Julio, em Joinville, onde, segundo Mirabel, também há interação com naves e seres extraterrestres. Em uma nova análise sobre formações triangulares da região, a parapsicóloga ligou o ponto do rio com o Monte Crista e o terceiro ponto, para a formação do triângulo, voltou seus olhos ao coração da Baía da Babitonga. O que havia no mapa, que fechava o triângulo, segundo ela, foi surpreendente.

“Lá, encontramos uma formação triangular equilátera visível no relevo abaixo no nível do mar medindo 1,40 km em cada um dos lados. Considerando a precisão das medidas, certamente esta formação rochosa, abaixo do nível do mar, não é natural, e, quem sabe, venha a responder os inúmeros fenômenos e avistamentos que ocorrem naquela região”, afirmou.

Mirabel explica que a Terra é envolvida por uma rede de energias invisíveis que, em certos lugares do orbe, se juntam e criam um poderoso ponto energético, mantendo um padrão geométrico de energia.
“Esses locais sagrados são conectados por uma grade matemática geométrica, em determinados lugares do planeta, essas energias se juntam, e criam na área um poderoso vórtice. Nesses vórtices ocorrem fenômenos misteriosos, falhas mecânicas e distorções de espaço-tempo. Em determiandas épocas relacionadas, há alinhamentos lunares e planetários, assim como os solstícios e equinócios, essas energias se intencificam”, explicou
Segundo a parapsicóloga, ao observar alguns monumentos antigos, tais como catedrais e igrejas, que estão devidamente alinhados, é notório que o conhecimento da capacidade energética desses locais é remoto e foi suprimido da população em geral.
“Os alinhamentos (canais energéticos) ligam todas as pirâmides ao redor do mundo, inclusive agora aquelas que estão no fundo do oceano. Obeliscos, dolmens, menires (pedras em formato de falo encravadas no solo), são como agulhas de acupuntura no corpo humano, que estimulam e demarcam estes locais. Pirâmides, catedrais, igrejas e templos, foram construídos com o objetivo de usufruir destas energias, e suas formas arquitetônicas ajudam a concentrá-las”, pontuou.
Rastros de possíveis visitas históricas
Emerson Saraiva atua com a investigação arqueológica no grupo de pesquisa ufológica e tem o Monte Crista como campo mais expressivo de estudo devido as antigas construções presentes na montanha mística, como a escadaria de pedra sobre o Caminho do Peabirú e os monumentos de pedra no cume da montanha.

O ufólogo descorre sobre a teoria da construção da escadaria de pedra, algo que ele atribui ser relacionada com os construtores do Caminho do Peabiru – uma rede de trilhas primitivas que liga o litoral brasileiro a Machu Picchu, no Peru – e não pelos jesuítas, como ficou conhecido. Desta forma, o monumento, segundo Emerson, está num contexto mais próximo das pesquisas ufológicas.
Outra construção que corrobora com a ideia ufológica do espaço são os monolíticos, em especial, ‘Pedra do Vigia’, uma pedra monumental, gigantesca, que não faz parte de um conglomerado de rochas; ela está lá, ou seja, quem colocou? Como colocou aquela pedra naquela posição? Geograficamente sentada, fazendo uma visão na linha do horizonte maia votadas às questões litorâneas, voltandos seus olhos para a região do Cantagalo, com cortes extremamente perfeitos, assim como a escadaria, isso acaba se encaixando em um quebra-cabeça bem complexo”, sugeriu, mas admite que ainda há muitas lacunas históricas para se chegar a uma conclusão.

Para o ufólogo, as construções de pedra presentes no Monte Crista, assim como em outros sítios arqueológicos do mundo que, segundo ele, são difíceis de serem decifradas e, até mesmo, refeitas, levam às diversas reflexões, como a possibilidade da humanidade ter regredido no quesito conhecimento da temática ou a possibilidade desses antigos habitantes terem uma sabedoria mais elevada ou, até mesmo, essas construções seres resultados de antigas manifestações de seres mais evoluídos, de outros planetas, à medida que estes locais ainda são focos de manifestações ufológicas.
“Todas essas questões nos levam a crer que existe, sim. Temos os relatos de avistamentos na região e esses avistamentos tem relação com toda essa construção, vamos dizer assim, porque isso é uma construção, não se sabe por quem ou porquê que fez essas construções monumentais, e tamanha a distância que foi feita, mas que existe, sim, uma grande atribuição dessas construções a esse povo extraterrestre ou intraterreno, muito semelhante ao que temos na região do México, aonde temos esses monumentos que sempre são atribuídos às divindades”, comentou.
Os seres que vêm de dentro
A teoria da Terra oca afirma que o planeta não é uma esfera sólida, mas, sim, oca com aberturas. No seu interior, viveria uma civilização tecnologicamente avançada, cujos integrantes, às vezes, vêm para a superfície em Ovnis. Baseado nesta ideia, o pesquisador estadunidense Raymond Bernard lançou uma obra baseando-se em relatos sobre a possibilidade de haver aberturas no globo terrestre para este mundo subterrâneo, dentre elas, no Castelo dos Bugres, no Monte Crista e no Morro do Cantagalo.

Na página 218 do livro é possível encontrar um relato sobre esta região de Santa Catarina:
“Um dos primitivos colonos alemães de Santa Catarina, no Brasil, escreveu e publicou um livro em alemão antigo, tratando do Mundo Subterrâneo e baseando-se para isto em informações dos índios. O livro descreveu a Terra como sendo oca, com um sol no seu centro. O interior da Terra foi dito ser habitado por uma raça de frugívoros, livres de doenças, e de vida muito longa. Este Mundo Subterrâneo, o livro afirmava, era ligado à superfície por túneis, que se abriam principalmente em Santa Catarina e regiões limítrofes do sul do Brasil.
Em seguida, Bernard fala que este autor dedicou quase seis anos de investigação aos estudos dos túneis misteriosos que entrelaçam o estado, construídos provavelmente por uma raça antiga que queria alcançar as cidades subterrâneas. E complementa: Numa montanha, perto de Joinville, o canto coral dos homens e mulheres atlantes tem sido ouvido repentinamente – também o ‘Canto do Galo’, que é a indicação da existência da abertura de um túnel que conduz a uma cidade subterrânea. O canto não é produzido por um animal, mas provavelmente por alguma máquina”.
Emerson acrescenta às informações obtidas por Bernard de que, de acordo com relatos populares de antigos moradores da região, havia ou há uma gruta no Monte Crista onde teriam inscrições rupestres relatando a interação com seres intraterrenos. Porém, o local nunca foi encontrado.
Um fato que chamou sua atenção foi, também, ouvir relatos de que o exército brasileiro teria dinamitado, sem explicações, uma gruta na montanha, na década de 90, sendo, possivelmente, a gruta da lenda.
Caso tenha uma experiência que se assemelhe com as relatadas na reportagem, entre em contato com o ufólogo Luiz Prestes pelo WhatsApp: 47 99286-6420. Sua identidade será preservada e contribuirá para o grupo de pesquisas.
No próximo capítulo: Os seres que vêm de fora: O rapto de Guaratuba
Abdução é o termo utilizado na ufologia para retratar o sequestro de uma pessoa, contra a sua vontade, por seres extraterrestres, como explica o ufólogo Luiz Prestes Junior. O pesquisador afirma que o Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina (GPUSC) registrou nos últimos anos vários casos de abdução envolvendo os seres Greys em Santa Catarina e no Paraná. Continua…
Leia também: Os seres que vêm de fora: O Caso Cornelsen de Itapoá e Os seres que vêm de fora: ‘Eles’ estão em São Francisco do Sul
Texto/Herison Schorr
Jornalista formado pela Faculdade Bom Jesus Ielusc
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