Desde o início do projeto já foram oferecidas 11 bolsas, de 30 a 50%
A Dutex Indústria Plástica lançou há cerca de dois anos um projeto que oferece bolsas de estudo parciais para seu quadro de colaboradores. De acordo com o diretor de operações da empresa, Oebier Pereira dos Santos, a intenção da iniciativa é tornar a equipe mais qualificada, oferecendo oportunidade de profissionalização, tanto em cursos técnicos, como em graduação e pós. Desde o início do projeto já foram oferecidas 11 bolsas, de 30 a 50%.
Oebier explica que para obter o benefício, o funcionário tem que ter, no mínimo, 1 ano de empresa. Após o profissional escolher o curso, há uma avaliação do gestor com RH onde será analisado se o curso escolhido atenderá às demandas da empresa.
“Hoje, na empresa, há uma diversificação dos bolsistas atuais, cursos técnicos, tecnólogos,
bacharéis e pós-graduação”, contou.

Helton Back Junior, de 21 anos, é um dos funcionários contemplados pela bolsa. O jovem, que atua na Dutex há cerca de dois anos, afirma que escolheu cursar engenharia da produção por ser uma que mais cresce no Brasil, com um amplo leque de oportunidades, pois, segundo ele, um engenheiro de produção pode atuar em diversas áreas, desde indústrias, bancos – com a parte operacional -, seguradoras e bancos de investimento – na análise de investimentos.
Segundo ele, a bolsa foi fundamental para dar continuidade aos estudos.
“Graças a bolsa oferecida pela empresa Dutex, foi possível dar esse passo importante em minha vida, sempre almejei este curso; um dos motivos por não ter começado antes, era o alto custo das parcelas. Hoje, conto com uma bolsa de 50% do valor do curso que abateu demais o
valor das parcelas, amenizando o custo em minha renda” , afirmou.
Outro fator importante que o estudo lhe proporcionou foi o aperfeiçoamento do trabalho na indústria, à medida que cursa as grades curriculares oferecidas pelo curso. “Conforme fui obtendo conhecimento ao longo do curso de engenharia de produção, minha visão ficou mais ampla no trabalho. Algumas coisas como: rapidez na resolução de problemas. Minha criatividade ficou mais aguçada, me sinto mais proativo; evito desperdícios com mais frequência, coopero para um local de trabalho mais organizado e, também, a melhora da inteligência emocional”, destacou.
Claudinei Correa, 38 anos, optou por estudar eletromecânica para atender as áreas de manutenção e industrial existentes na empresa. De acordo com o estudante, o curso lhe abre um leque no mercado industrial e o ajuda para o aperfeiçoamento de suas funções no trabalho.
“A oportunidade do curso já começou me auxiliando antes mesmo de estar exercendo a profissão, pois me deu a oportunidade de entrar na área. O curso me faz ser um profissional mais técnico, tanto em habilidades na área até mesmo como se comportar dentro da empresa”, afirmou.

Segundo Claudinei, a bolsa o ajuda de uma forma significativa, pois o valor do curso, de forma integral, iria comprometer sua renda.
Ingrid de Moraes, 27 anos, atua no setor de gestão de pessoas da empresa e, atualmente, se matriculou no curso de pós-graduação em Psicologia Organizacional. A funcionária destaca que optou pela bolsa para se desenvolver como pessoa e como profissional. Ela comenta que a bolsa entrou como um benefício da empresa onde todos têm direito e, assim, se torna também um incentivo para buscar ainda mais uma qualificação especializada.
“Dessa forma o funcionário se torna mais especializado, tem chance de crescer dentro da fábrica”, afirmou.

Devido a ótima grade curricular do curso, Ingrid acredita que terá mais domínio de diversos sistemas que abrangem a área em que trabalha. “A parte de psicologia me auxiliaria ainda mais na forma de agir, falar e entender as pessoas, o que é de extrema importância considerando que o que move meu trabalho são as pessoas, elas são minha principal avaliação”, encerrou.
Texto/Herison Schorr
Jornalista formado pela Faculdade Bom Jesus Ielusc
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