Saúde de Araquari alerta para baixa procura por imunizantes infantis contra Covid-19

Araquari iniciou em janeiro desse ano a vacinação contra a Covid-19 para a população entre 5 a 11 anos de idade. De acordo com o Diretório de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), 4.560 crianças do município estão propensas para receber o imunizante, porém, segundo o vacinômetro da Secretaria do Estado da Saúde, mesmo com vacinas disponíveis, cerca de 43% foram vacinadas com a primeira dose (1.951 aplicações) e 27,4% (1.251 aplicações) com a dose de reforço.

Tânia Maria Eberhardt, secretária de Saúde de Araquari. Foto: Prefeitura de Araquari

Em análise à baixa procura pelo imunizante infantil, a secretária de Saúde de Araquari, Tânia Maria Eberhardt, enfatizou que prezar pela atualização do calendário vacinal da criança é imprescindível, visto que, segundo ela, as vacinas previnem doenças de forma individual e coletiva.

“A sequência e o aprazamento vacinal está previsto de acordo com o desenvolvimento infantil, garantindo segurança e proteção para a criança em cada etapa”, afirmou.

De acordo com a secretária, na abordagem da vacina contra Covid-19, os aspectos não mudam. Contudo, ao analisar o parâmetro nacional devido as manifestações do Coronavírus em menor gravidade nas crianças, ela sugere que a vacinação foi subestimada.

“A Sociedade Brasileira de Imunização (SBI) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) reforçam a importância da vacinação infantil contra a Covid-19 e alertam sobre as questões relacionadas à saúde pública. A indicação da vacina está diretamente associada à proteção direta do indivíduo, redução de hospitalizações, além da provável redução da circulação do vírus e de aparecimento de novas variantes”, explicou.

No contexto diário, Tânia comenta que a flexibilização do uso das máscaras dos adultos e a maior dificuldade do uso e permanência de máscaras em crianças acarreta a maior exposição desse público ao vírus, e acrescenta: “A incorporação das vacinas não depende do número de mortes, mas da quebra do ciclo de disseminação e controle da pandemia. Além disso, tem-se a aprovação nacional e internacional das vacinas garantidas pelas agências reguladoras. Por este motivo, é imprescindível a conscientização dos pais e responsáveis para vacinação das crianças”, ressaltou.

Texto: Herison Schorr

Jornalista formado pela Faculdade Bom Jesus Ielusc

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